Monitoramento do Portal R7 – Terça-feira, 12 de Novembro de 2013

 

Manchete: “Secretário de Governo de Haddad deixa cargo após ter nome envolvido com máfia do ISS”.

Na terça-feira (12), a principal manchete foi sobre a renúncia de Antônio Donato ao cargo de Secretário de Governo. A matéria era relevante já que se trata de um afastamento de cargo vinculado a um “escândalo” de corrupção. O tratamento da matéria foi interessante, visto que todos os ângulos da matéria foram cobertos – o que aconteceu, o que Donato dizia ter sido o motivo de sua renúncia, como isto estava sendo interpretado, o contexto da situação (investigações sobre fraude no ISS na qual Donato estava implicado), e a questão da corrupção em si como um problema recorrente

A matéria chegou a ser um pouco tendenciosa em seu tratamento, insinuando que Donato poderia ser culpado das acusações de corrupção. Isso pode ser visto, porém, como questão de interpretação individual. Contudo, se a matéria realmente insinua a culpa de Donato, isso pode ser devido à lógica, já que as gravações citadas na matéria apontam seu envolvimento, e sua renúncia acaba por sugerir culpa. Independentemente disso, seus motivos por deixar o cargo são explicitamente ditos, e sem nenhum tom de ironia.

A imagem utilizada para acompanhar a matéria foi retirada do Estadão Conteúdo, e é uma imagem simples de Donato falando no microfone. Não desvia atenção da matéria e ajuda a ilustrá-la. A imagem seguiu a mesma para outras matérias publicadas que tinham algo a ver com esta manchete principal, talvez para dar um tom de continuidade.
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Monitoramento do Portal R7 – Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013.

Manchete: “STF determina execução da pena de condenados no mensalão”.

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Nesta quarta, o Portal de notícias R7, tinha como manchete principal o fato do Supremo Tribunal Federal ter determinado a execução da pena dos condenados no mensalão. A notícia com certeza era de extrema importância, afinal, ter acesso às informações das sentenças judiciais do Supremo, é um direito de todos os brasileiros.
A matéria foi escrita de maneira simples, facilitando o entendimento de todos os leitores. Além disso, o site colocou no fim da reportagem uma tabela incluindo todos os condenados, suas antigas funções, o que haviam feito e o tempo de pena, além de especificar o tipo de regime que cada qual foi sentenciado.
Entre os condenados estão José Dirceu, que é ex-ministro da Casa Civil e que está sendo condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa pela compra de votos de parlamentares, José Genoíno, ex-presidente do Partido Trabalhista (PT), Marcos Valério, que é empresário e publicitário, Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, Vinicíus Samarane, vice presidente do Banco Rural e Pedro Correa, deputado cassado e único pernambucano envolvido.
Pedro, ex-deputado federal, aguarda o mandado de prisão na sua fazenda. De acordo com Fábio Correa – filho do envolvido – o ideal é que ele cumpra o regime aberto ou semi aberto em Recife. Apesar do escândalo, segundo Fábio, o seu pai gostaria de voltar a política em 2018. Em entrevistas a família Correa declara não acreditar que houve mensalão e sim uma questão de recursos para a campanha eleitoral.
O presidente nacional do PSB e governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, comentou na quinta-feira 14, durante um evento no Centro de Convenções em Olinda a declaração dada acima pela família Correa. “Eu acho que a legislação brasileira define claramente como é que se repassa dinheiro para campanha. Se abre conta específica, tem que ser declarado, tem que se apresentar as contas ao TCE, é assim que se faz. Agora, se tem alguém que faz de outra forma, esse alguém tem que responder na forma da lei”, disse.